sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Menos...é mais?

Mais dia e menos noite.
Menos Martha e mais Bukowski.
Mais água e menos café.
Menos lisos e mais ondas.
Mais salada e menos cachorro quente.
Menos pretos e mais brancos.
Mais olhares e menos sorrisos.
Menos ação e mais reflexão.
Mais Amy e menos Joss.
Menos dúvida e mais clareza.
Menos eu, ou eu mais? 

Mais, menos. Menos, mais. Sempre que aumenta ou diminui algo na gente, se cresce ou se volta atrás? Tenho medo de cortar o essencial e ir me picotando aos poucos até não sobrar nada de mim. Como dizia Clarice, temos que tomar cuidado com o que cortamos em nós, mesmo as partes ruins,  "pois nunca sabemos qual o defeito que sustenta nosso edifício inteiro". Tenho medo, também, de não me podar e deixar minhas ervas daninhas crescerem ao redor.

É preciso menos medo, talvez. E, quer saber? Esquece o talvez. Só esquecer já tá bom.