quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Ser feliz dá medo

Dá medo sim.
E quem não admite, é porque nunca se sentiu tão feliz assim
É um balão cheio de ar voando no infinito
E o medo de encontrar um agulha no meio do caminho
Uma vez cheio de ar, ele não quer mais o vazio de antes
E sabe, acho que a gente teme mais o que já conhece
O desconhecido é sempre um mistério
É como o céu em que o balão flutua
Nunca se sabe, nunca se sabe
Onde ele vai parar
Norte, Sul, ilha, Finlândia, nascente, Joaçaba, floresta 
E de repente ele esquece:
Do medo, da agulha, do ar, do vazio
Ele só sente
Enquanto lá embaixo todos só observam.



 

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